Uma forma descontraída e objetiva de tratar assuntos da Doutrina.

A cada assunto tratado, "ouvir" as opiniões através dos comentários dos colegas, mas principalmente, abrir espaço para
que pessoas que desconhecem ou têm um juízo errado do Espiritismo, possam ter estes primeiros contatos. Nossa intenção
não é ensinar, mas sim, dividir experiências e discutir, em alto nível os mais diversos assuntos.
Assim, ratificamos os nosso convite:

Vamos conversar sobre o Espiritismo ?

A, mais ou menos, cada 15 dias um novo capítulo. Participem!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 20 Comovente surpresa

Completavam-se , assim , três anos de estudos, quase que diários na Mansão, onde Druso e Silas foram solícitos nos esclarecimentos, bem como outros companheiros. O sofrimento, sem dúvida alguma, predominava.
A grande proteção da Mansão era a Misericórdia Divina, invocada através de preces e orações. A mansão que  por  diversas vezes estremecia sob ataque de legiões ferozes e e convulsões magnéticas resistia.
Druso, como diretor da casa, sabia atender a todos necessitados , com muito amor, respeito e carinho.Onde tinha um sofredor, Druso estava lá devotando seu melhor por horas seguidas. Silas também fazia do atendimento aos sofredores uma tarefa incansável.
Numa dessas noites de atendimento, foi trazida pelos enfermeiros uma mulher em extremo sofrimento.Maltrapilha, corpo deformado e atormentada. Sob efeito das preces e dos recursos magnéticos a ela endereçados, hipnotizada , clama pela compaixão de Druso. Esta sua reação repercute de forma direta em Druso e Silas que lhe sentem as energias deletérias de angústia e morte. Suas palavras revelam sede de perdão por um passado comprometedor, ao mesmo tempo que o remorso e a lucidez a atormentavam mais e mais.. Silas ao interceder magneticamente, dialoga com a enferma que revela seu nome Aída , e quando questionada declina o nome de Silas como tendo sido um "filho do coração". Ante a revelação a emoção cresceu ainda mais. Agora tudo se esclarecia aos olhos de André e Hilário: Druso e Silas foram pai e filho e ela a madrasta

cuja estória Silas revelara tempos antes.
No dia seguinte  Silas esclarece que estavam na Mansão exatamente com a tarefa precípua de socorre-la, não sem antes terem se dedicado de forma intensa no socorro de tantos , para  ganharem méritos ao longo do tempo para repararem  seus débitos. Explica que Druso deixaria o cargo de diretor para reencarnar  sob proteção de amigos espirituais, juntamente com a mãe que o aguardava para tal, enquanto Silas e Aída seriam recebidos como filhos, reconstruindo assim suas trajetórias em outros  moldes de justiça. Silas, antes estagiaria em instituição.
espiritual especializada, para o aperfeiçoamento em medicina, profissão que abandonara na encarnação pretérita e  que experimentaria novamente nesta próxima etapa.
André e Hilário não escondem a tristeza diante da separação  iminente destes amigos queridos.
Aranda  seria o novo ministro da Mansão. Neste dia Druso recebia o preito de gratidão dos internos, ladeado daquela que seria novamente sua esposa. Com a permissão do novo diretor Druso faz a prece de despedida.
Lá  fora a tempestade  gritava em convulsões, dentro, emocionados, despediam-se Hilário e André de Silas e Druso,  com lágrimas de gratidão.

domingo, 27 de novembro de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 19 Sanções e auxílios

Buscando esclarecer os estagiários André e Hilário,  Druso se disponibiliza a novos entendimentos.  Fala sobre as provas nas experiências reencarnatórias, destacando a persistência no bem e nos estudos para entendimento superior e o serviço ao próximo para que através da simpatia semeada, todos os caminhos se tornem menos complicados.
Através de um manequim quase vivo, tiveram a oportunidade de presenciarem a precioso estudo sobre anatomia e fisiologia humana, bem como valiosos esclarecimentos sobre endocrinologia, as glândulas e suas relações com os centros de força do perispírito.
A descrição de André quanto a essas glândulas e seus hormônios , epífise  , hipófise,  tireóideparatireóides,  timo,  suprarrenais pâncreas e as bolsas genésicas, era de plena harmonia com os centros de força, combinadas entre si através de ramificações nervosas sutis. Druso explica a íntima ligação entre nossos estados espirituais e a sua repercussão em nosso corpo físico. Que  todo o mal praticado expressa, de algum modo, lesão em nossa consciência, e lesões desta espécie determinam distúrbios ou mutilações  no veículo de nossa manifestação física.
Druso ressalta a importância de se considerar o paciente como um todo, por parte da Medicina, para objetivar a sua cura de forma plena.
Através de raios, ainda inabordáveis pela humanidade, os centros de força são vitalizados, e estes, intimamente ligados que são às glândulas endócrinas, as influenciam.  Estas, por ação  de seus hormônios que circulam através do sangue, agem nas células, garantindo sua estabilidade.
Como exemplo, Druso fala  da tiroxina e da adrenalina, e o papel importante que desempenham na economia da fisiologia humana. Destaca que o nosso corpo  de manifestação física trará, invariavelmete, sinais da nossa disciplina ou indisciplina e comando mentais. Aborda também  o esforço no trabalho de reeducação dos espíritos em preparação para a reencarnação. Estes espíritos que chegam à Mansão em estado deplorável, após passarem  longos períodos em zonas purgatoriais ou padecendo perseguições de antigos adversários, sofrem tristes alterações em seus centros de força. Após serem acolhidos , refazem-se pouco à pouco, e é inevitável que venham a reencarnar tendo que suportar muitas anomalias, fruto dos próprios desequilíbrios.
Estes, quando bem trabalhados, com méritos,  servirão de novos impositivos de retificação Espiritual.
Este regime de sanções a que todos estamos sujeitos, pode ser solicitado pelo próprio espirito, ou por alguém quando não há condições de serem pedidos  diretamente. 
Todo abuso voluntário, físico ou moral,  sujeita o indivíduo a reencarnar em tais condições.
Suicidas diretos ou indiretos, alcoólatras,  glutões, enganadores, falsificadores, mentirosos, trapaceadores, assassinos, criminosos de toda espécie, cultores do sexo desvairado, destruidores morais, perversos, escravizadores, déspotas, desenvolverão em si mesmos condições orgânicas e físicas que se expressarão na forma de doenças congênitas, como reflexo dos deslizes antes cometidos. 
A cegueira, a mudez, a surdez, a idiotia, a paralisia, o câncer, a lepra, a epilepsia, o diabetes, o pênfigo, a loucura e tantas outras moléstias são estes reflexos. Estes aspectos congênitos permitem também  as predisposições  para diversas doenças virais e bacterianas.
No entanto,  mesmo que não haja monitoramento amoroso direto  para tais reencarnações, os recursos angariados pela humildade e reconhecimento pelos erros cometidos, por si só, ao promoverem choque consciencial, trazem reflexos positivos imediatos ao perispírito e este ao corpo físico. Druso amplia o esclarecimento ao afirmar a importância da prece, do serviço no bem, resistência  ao mal, que promovem não só aproximação de benfeitores ,   mas estimulam  o aumento de  anticorpos .
Finalizando, Druso fala sobre a dor e estabelece diferenças entre o que ele chama de dor-expiação, dor-evolução e dor-auxílio.
A dor, é um componente importante no aprimoramento do ser. A dor-evolução atua de fora para dentro do ser e por sua atuação o espírito é impelido a evoluir.  A dor-expiação vem de dentro para
fora e é instrumento de justiça e regeneração. A dor-auxílio ocorre em momentos em que o espírito reencarnado se vê obrigado a refletir sobre suas atitudes; interrompe sua trajetória e planos, para que desta paralisação surjam momentos de lucidez e retificação. Nesta última encontram-se algumas enfermidades de longo curso, que nos impossibilita a persistência no erro e muitas vezes nos prepara os sentimentos para adentrarmos na vida espiritual menos sobrecarregados. 

sábado, 5 de novembro de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 18 Resgates coletivos

Um acidente de avião, põe em alerta a equipe socorrista da Mansão. Druso, com um aparelho ligado à tomada ( eletricidade no mundo espiritual) que poderíamos comparar com um pequeno monitor mostrando o que hoje conhecemos como "via satélite", mostravam imagens e som "ao vivo". No alto de uma montanha rochosa, disfarçada em meio à nevoeiro espesso, a aeronave acidentada e um ancião (espírito) rogando socorro a seis dos catorze desencarnados . O socorro do alto vinha rápido, porém a condição de cada um dos desencarnados era diversa. Oito deles permaneciam algemados ao corpo, mutilados ou não. Quatro gemiam jungidos ao próprio corpo e dois gritavam em meio à crise de inconsciência. Viam e ouviam tudo: gemidos, conversas. Rapidamente Silas cumpriu solícito todas as ordens do comandante e todo socorro era providenciado. Druso nega o pedido de André e Hilário que desejavam acompanhar de perto este resgate, porém dá oportunidade a esclarecimento minucioso do assunto.

Hilário pergunta a razão do socorro a apenas seis dos catorze desencarnados. Druso esclarece alguns pontos:

. o socorro é para todos ;

. o desastre é o mesmo para todos ;

. a morte é diferente para cada um ;

. serão retirados aqueles cuja vida interior outorga liberação imediata ;

. quanto aos demais a situação não permitia desligamento dos despojos;

. a permanência neste estado: algumas horas ou longos dias;

. mais profundamente ligados à matéria e suas ilusões, pesadas e primitivas, mais longa permanência.

. mais desvinculados dessas ilusões mais rápido o desprendimento;

. "morte física" não é "emancipação espiritual";

Druso reforça à André o amor incessante de Deus em todo o universo e que nenhuma criatura fica
desamparada. Aos poucos, todas elas receberão de acordo com suas capacidades.
Esta demora, no entanto as sujeitam a serem atraídas por mentes vinculadas às sombras, de acordo com sua incapacidade de ouvir os apelos ao bem e capacidade de simpatia ao mal.
Diante da insistência de André no acompanhamento mais próximo dos casos, Druso esclarece que o medo que neles naturalmente despertaria ao analisarem cada situação, contagiaria tanto os assistidos quanto os encarnados a quem eles pretendiam reportar estas informações.
Quanto `a origem destes débitos a serem quitados desta forma tão violenta, são ecos de atos infelizes perpetrados em tempos anteriores, suicidas ou delituosos contra outras pessoas.
Significativa explicação relativa à neutralização de nossos atos negativos de outrora com atos positivos de hoje, cessando e equilibrando-nos, por assim dizer.
Quando questionado sobre outros casos onde a morte se apresentava como único remédio, Druso
relembra um deles.
Ascânio e Lucas dois benfeitores, cuja dedicação exemplar se estendia por decênios, pleiteavam ascensão à esferas superiores, não sendo atendidos pelas autoridades. Desencantados, quando recorreram a Direção Geral, foram carinhosamente conduzidos a recordarem o próprio arquivo mnemônico. Foram revelados serviços de grande crédito nos últimos cinco séculos, entre encarnações e estágios na espiritualidade. No entanto ao recuarem mais no tempo em seus arquivos de memória, encontraram em 1429, quando serviam ao exército de Joana D'Arc, um crime hediondo, de cujo remorso pós-túmulo não escaparam. Não desejando continuar na inquirição do passado nem a ascensão antes pretendida, escolheram tarefas de colaboração na área da aeronáutica, tendo nesta, sofrido a mesmo gênero de queda mortal.
Acompanhou-os nos preparativos para a reencarnação que juntamente com outros espíritos passariam por provas em resgate coletivo. Nem todos tinha a prerrogativa da escolha. Suas desencarnações aconteceriam em favor do progresso de diversas áreas de atividade humana, na infância, na juventude ou na velhice, com acidentes diversos, desde pequenas mutilações até a morte. Pais e filhos encontram-se em perfeita harmonia de necessidades nestas empreitadas, atendendo a todos em seus ajustes com a Lei onde a saudade em núcleo familiar nos lapida .
A dor coletiva nos corrige as falhas mútuas.
Ascânio e Lucas poderiam reinvindicar novamente a ascensão, desde que tivessem todos os seus compromissos devidamente quitados.
Druso finaliza explicando :"Quanto mais céu interior na alma, através da sublimação da vida, mais ampla incursão da alma nos céus exteriores, até que se realize a suprema comunhão dela com Deus Nosso Pai. Para isso, como reconhecemos, é indispensável atender à justiça, e a Justiça Divina está inelutavelmente ligada à nós, de vez que nenhuma felicidade ambiente será verdadeira felicidade em nós, sem a implícita aprovação da nossa consciência".
André e Hilário retornam ao Templo da Mansão para orar e pensar.

domingo, 30 de outubro de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 17 Dívida Expirante

Agora era a hora de conhecer um hospital, onde André e Hilário, em companhia de Silas teriam contato com um doente em especial. Foram recebidos com alegria por todos, mas o Atendente Lago  veio recepcioná-los explicando a situação de Léo. Após percorrerem os corredores do pobre hospital onde podiam identificar muitos doentes acompanhados por desencarnados em trabalho de assistência,
logo encontraram quem visitavam.
Léo apresentava quadro de tuberculose avançada, e sua aparência física não escondia isto. Respirava com sérias dificuldades, porém, mostrava um olhar calmo e lúcido, parecendo inteirar-se completamente quanto às consequências graves de sua enfermidade. Ao exame mais minucioso de sua condição orgânica, André e Hilário constatam estado avançado de comprometimento pulmonar, e consequente enfraquecimento físico total. A infecção generalizada parecia irreversível e seu desencarne iminente.
Sua lucidez e calma , porém eram grandes. Silas convida os estagiários a formularem indagações diretamente ao doente, que crendo-se ensimesmado, mostrava-se sereno e destemido quanto ao desfecho breve. Declarando-se Cristão convicto, tomava o exemplo do Mestre Nazareno como gerador de sua coragem. Declinou ser católico romano, o que fez André refletir sobre a sublimidade  do verdadeiro sentimento cristão que está muito acima de qualquer convicção de cunho religioso. 
Passa, a partir daí, a descrever suas relações familiares e conta ser Henrique, seu irmão,  responsável por sua situação. Explica que desde cedo sofreu de desequilíbrios mentais, e que mais tarde, fora do manicômio, com seus pais já desencarnados, Henrique negou-se a recebe-lo, desejando não compartilhar a herança que com ele  deveria ser dividida.  Buscou trabalho e como vigilante noturno, passando frio adquiriu a doença que hoje o fustiga.
Quando questionado quanto aos sentimentos que nutria pelo irmão, demonstra grande capacidade de compreensão e perdão, e após pergunta de Hilário, Silas confirma ser sua reencarnação assistida pela Mansão.
Silas explica que sob o ponto de vista da presente encarnação, Léo estava quitando débito de sua encarnação anterior, onde como Ernesto, filho de pais abastados mortos muito cedo, alijou seu próprio irmão Fernando de todo e qualquer acesso aos bens deixados pelos pais. Nas recepções sociais envergonhava-se do irmão que sofria de idiotia incurável. Enjaulou o irmão nos fundos da propriedade isolando-o de todo e qualquer convívio, tramando mais tarde sua morte. Deixava sempre  o seu irmão solto na propriedade ao relento onde apesar de adoentar-se, sua resistência orgânica não permitia uma doença mais séria. Insatisfeito,  certa noite, afrouxa a vigilância sobre dois escravos permitindo-lhes a fuga e consuma o assassinato do irmão, acusando os dois fugitivos do delito , inocentando-se, assim, perante a sociedade.
 Ao desencarnar, colhido pelo remorso,  nega-se a unir-se à entidades da sombra que, mesmo assim, impõem-lhe severos sofrimentos. Após seguidos anos vagueando em locais tenebrosos é recolhido pela instituição. Rogou seu retorno à carne em condições de padecimento iguais à que impusera e assim retornou alienado mental e e infeliz, orfão logo cedo , sofrendo a vileza de um irmão insensato que o internou num manicômio, para não faltar similaridade de atitudes. O sangue que hoje jorra de sua boca pela hemoptise, causada por bacilos assassinos  é similar à que  fez  jorrar em seu irmão após as punhaladas assassinas. 
Finalizando, Silas explica :"Quando a nossa dor não gera novas dores e nossa aflição não cria aflições naqueles que nos rodeiam, nossa dívida está em processo de encerramento".
Em breve,  missionários da libertação viriam em socorro ao companheiro.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 16 Débito aliviado

Neste capítulo, André Luiz e Hilário acompanhados por Silas, conhecem Adelino Correia. Ambos  são levados a conhecê-lo em um centro espírita-cristão e aos poucos  começam a se inteirar dos fatos que cercam a sua reencarnação. Adelino mostra-se uma pessoa profundamente conectada com esferas espirituais superiores. Materialmente, no entanto, exibia "longa faixa de eczema na pele à mostra. Certa porção da cabeça, os ouvidos e muitos pontos da face exibiam placas vermelhas, sobre as quais se formavam diminutas vesículas de sangue, ao passo que as demais regiões da epiderme surgiam gretadas, evidenciando uma afecção cutânea largamente cronificada.
Adelino trabalhava com afinco nas tarefas espirituais e não sonegava recursos financeiros quando requisitado pelos mais necessitados,
Espíritos diversos solicitavam  intervenções em favor de Adelino, quanto à sua enfermidade e suas dificuldades financeiras.
Seu esforço era contagiante e os amigos espirituais vinculados à Mansão davam uma especial atenção à todos os seus compromissos de ordem espiritual e material. André conta deste clima de solidariedade que predominava segundo as atitudes de Adelino.
Terminadas as tarefas da noite, acompanharam-no até o seu lar onde encontraram Leontina sua mãe  com quem vive . Encontram três crianças: uma menina loura de uns nove anos de idade e outros dois meninos de escura tez. Marisa filha de Correia, abandonada há seis anos pela mãe.
Os outros dois Mario e Raul, filhos adotivos, não menos queridos.
Com certa surpresa, Hilário e André descobrem ser Adelino casado, porém separado da esposa.
Silas, de modo a esclarecer o assunto, passa a descrever-lhes os fatos com maiores detalhes.
Filho de escrava, desencarnada no parto,  e rico fazendeiro, desde o seu nascimento, tornou-se uma exceção em meio a muitas atitudes violentas e equivocadas de seu pai Martim Garcia , que desde muito jovem abusava das jovens escravas, abandonando-as, ou pior, vendendo-as , com  seus filhos para que não viessem a incomodá-lo. Tratado de forma gentil e amável pelo pai, agregado de imediato à família foi legitimado como herdeiro e tornaram-se parceiros acima de tudo. Mais tarde, acaba se apaixonando pela jovem madrasta Maria Emília,  que não lhe nega correspondência, e tramam em meio a doença de Garcia , sua morte. Auxiliado por capatazes do próprio pai dos tempos de abuso na senzala,
dão-lhe medicação que o entorpece e em seguida ateiam fogo no leito, buscando simular acidente.
Desencarnado, se junta à entidades infernais e continua a perseguir implacavelmente o filho Martim . Desde então, Martim   passa a sofrer as consequências de remorso insuportável. Tenta "fugir" para a Europa mas nada o fazia esquecer o delito . Seu físico passa a sofrer as consequências do desequilíbrio psíquico a que é submetido e sua pele expõe uma chaga como se estivesse exposta ao fogo. Aliena-se e é tachado de louco pela própria esposa a pretexto de inocentar-se perante a sociedade. Desencarna e o pai revoltado, arrasta-o consigo,  perdurando esta situação de humilhações e tormentos  durante onze anos . Este drama só começa a ser resolvido com a intervenção dos amigos da Mansão  que o resgatam em lamentável estado, e  mais tarde providenciam sua reencarnação orientada , em cuja carne reflete as queimaduras a que submeteu seu pai.  As feridas que Adelino exibia eram o reflexo do conteúdo mental vinculado ao  remorso que se iniciou ainda antes do seu desencarne .
Marisa, hoje sua filha, a madrasta do passado sente o gosto amargo do abandono de sua mãe. Os filhos adotivos Raul e Mario, antes Antonio e Lucídio, os capatazes acumpliciados na trama, e que tanto humilharam os negros escravos da época, nascem como afro-descendentes, recolhidos agora em lar Cristão, tutelados agora  pelo amor nobre de Adelino.
Martim Gaspar, também teve a chance de ser socorrido na Mansão e após muito sofrimento e aprendizado, experimentará o entendimento com Adelino.
Na noite seguinte em rápida excursão, estavam de volta ao lar de Adelino.
Breve diálogo com auxiliares que explicam que um  recém nascido logo estaria com eles. Ao término das explicações Druso adentra à casa,  abraça Adelino,  desligado do corpo em desdobramento, e faz sentida prece.  (na coluna ao lado esquerdo)
Explica que em brevíssimo tempo terá a oportunidade do reencontro com o antigo pai. Adelino  acorda emocionado e em prantos. "Ouve" que pelo amor celeste , mais uma criança abandonada, lhe seria confiada.
Em seguida, após alguns  minutos o plano de trazer Martim Gaspar ao convívio de Adelino se concretizava. Pequeno recém-nascido é deixado à porta da casa de Adelino que o abraça com a certeza de ser ele o seu verdadeiro filho.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 15 - Anotações oportunas

André  e Hilário  não perdiam a oportunidade de aprofundarem os estudos que o caso de Ildeu e Marcela ofereciam. E assim, logo que chegaram à mansão, buscavam Silas para maiores esclarecimentos.
Silas, elucidando o questionamento de Hilário sobre uma abordagem da psicanálise clássica para o caso de Roberto e Marcela (complexo de Édipo)*, explica que maior abrangência e profundidade espiritual, teria conseguido Freud se tivesse expandido seus estudos em face da reencarnacão. Obedecendo, porém, ao pragmatismo científico,  Freud deteve-se à  análise de aspectos puramente fisiológicos. Neste ângulo de visão, tanto  Márcia e Sonia quanto Roberto estariam vivenciando processos automatizados de comportamento adquiridos nesta mesma encarnação, mas na realidade, segundo Silas, filho e mãe, pai e filhas, traziam em si,  simpatias  e afinidades de reencarnação pretérita.
Quanto à amnésia infantil valorizada por Freud, o instrutor Silas lembra do próprio processo de  esquecimento a que o espírito reencarnante é submetido. Manifestará aí, de forma instintiva, simpatia , lembranças e opiniões que povoarão temporariamente a mente em formação e amadurecimento. Mais tarde, com o envelhecimento, novas vivências serão experimentadas, já sob influência  do desgaste da máquina física. 
A seguir Silas tece longas considerações a respeito do sexo como expressão viva do amor infinito de Deus  em toda a sua  Criação: "...desde os princípios subatômicos à atração dos astros, porque então, expressará força de amor ...".  Considera que pelo princípio de atração, o Amor de Deus se manifesta, nos mais diversos aspectos e das mais diversas formas. Que o sexo não pode estar ausente no reino espiritual, posto que é substancia mental . Não representa uma energia fixa da Natureza influenciando a alma, e sim , uma energia variável da alma, que com ela trabalha a Natureza que a envolve, aprimorando a si mesma . É uma força do Criador na criatura com vistas a expansão de amor e luz, condicionada à lei de responsabilidade.
Tecendo considerações à respeito do sexo como, apenas, manifestação erótica, como procura de prazer e de fixação nos aparelhos genitais, masculino e feminino,  Silas considera estes aspectos 
nivelados com experiências primárias do espírito. Saindo obrigatoriamente do campo erótico ao se elevar espiritualmente, buscam-se outras formas  mais nobres de prazer: "Temos assim o prazer de ajudar, de descobrir, de purificar, de redimir, de iluminar, de estudar, de aprender , de elevar, de construir e toda uma infinidade de prazeres"...
Os lares onde as uniões possibilitarão a reencarnacões de almas necessitadas de aperfeicoamento são abencoados e também  merecem  todas as atencões da Providência Divina . O entendimento entre espíritos afins produz progresso, iluminacão, crescimento e aproximam a Humanidade do Céu. O empreendimento de Jesus: a maior cometimento de amor no mundo.
Silas, a pedidos de Hilário e André, aborda o tema "sexo" sob o ponto de vista dos comprometimentos que à partir do seu desregramento, homens e mulheres adquirem.
Todos os nossos atos infelizas geram consequencias  de mesmo naipe e necessidade de reparacão.
Os desequilíbrios gerados na carne repercutem na vida espiritual. Quanto mais esclarecido o espírito sobre o seu deslize, mais pungentes a sua dor e sede de reparacão.  
Hilário fala das falhas do campo genésico e dos males profundos da "crueldade mental que praticamos em nome do amor ". Silas explica as leis de acão e reacão a que todos estamos sujeitos e descreve toda lista de atitudes infelizes que homens e mulheres são obrigados e responder. Tormentos infernais na vida espiritual e monstruosidades  na vida terrena. Reencarnacãoes  repercutindo homicídio, infanticídio, loucura, suicídio,  falência, esmagamento dos outros geram  as
"vítimas da mutilação congênita, da alienação mental, da paralisia, da senilidade precoce, da obsessão enquistada, do câncer infantil, das enfermidades nervosas de variada espécie, dos processos patogênicos inabordáveis e de todo um cortejo de males decorrentes de trauma perispirítico que, provocando desajustes nos tecidos sutis da alma, exige longos e complicados servicos de reparação a se exteriorizarem com o nome de inquietação, angústia, doença , provação,desventura, idiotia, sofrimento e miséria."
Quase finalizando, Silas fala ainda da inversão de sexo, quando aviltando irresponsavelmente o
sexo em si mesmo ou em outro, se vê obrigado a reencarnar em sexo oposto ao de costume, para que neste outro possa sentir todos os revezes morais e físicos que impôs a outros.
O aborto também é abordado, e toda a sorte de repercussões que está sujeita, não só aquela que o
 pratica em si mesma, mas também aqueles que, de uma ou outra forma, o incentivam, financiam ou executam. Diversas doenças  se lhe repercutem na área genésica, quais sejam, a metrite, o vaginismo, a metralgia, enfarte uterino, câncer. Matriz comprometida, receberá "cópias" igualmente comprometidas moralmente: será mãe, recebendo em seu ventre os que já foram suicidas e criminosos.


Enfim, companheiros, que lições essas que nos são proporcionadas por André Luiz/ Chico ! 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 14 Resgate interrompido

André Luiz e Hilário passaram a cooperar na rearmonização de pequena família domiciliada no subúrbio de populosa cidade.
A família era composta por Ildeu, sua esposa Marcela e seus três filhos: Roberto, Sônia e Márcia. Ildeu, no entanto, mantinha relacionamento com Mara, jovem inconseqüente.
Ildeu  tudo fazia para que a esposa o abandonasse. Marcela porém tinha consciência do dever a cumprir e mantinha-se dedicada ao lar, procurando superar sua dor. À noite, orava junto com os filhos antes do sono, especialmente pelo pai ausente. Esse chegava bem tarde da noite, cheirando álcool e trazendo sinais de aventuras inconfessáveis. Se Marcela o lembrasse de alguma necessidade financeira da casa, ele se irritava, reclamando do casamento e mandando-a trabalhar. Ela de fato trabalhava o que podia, lavando roupa para fora, mas a maior parte do seu tempo era dispendida cuidando da casa e dos filhos.
Nessas discussões, quase sempre o filho Roberto vinha em socorro da mãe. E então Ildeu espancava o garoto e tinha ganas de matá-lo, vendo nele não o filho, mas um adversário.  Já o contrário ocorria com relação às meninas, às quais devotava profundo amor.
A situação se mantinha assim e toda noite André e os demais passavam pela casa, para acompanhamento e ajuda magnética.
Ildeu piorava a cada dia. Sua mente estava dominada pelas imagens de Mara e passou a odiar a esposa. Pensava na separação, excelente oportunidade para livrar-se de Roberto. No entanto, não estava preparado para separar-se das filhas e sabia que a justiça daria a guarda dos filhos a Marcela.
A partir daí desenvolveu plano sinistro para assassinar a esposa e faria tudo para que parecesse um suicídio. Começou por dar trégua à irritação e brigas. Passou a ser simpático e sorridente, mas suas intenções e fingimento eram bem visíveis ao Plano Espiritual. Marcela era amparada pela Mansão e foram colocados companheiros para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.
Em uma determinada noite, sob a influência de homicidas desencarnados atraídos por seus pensamentos expressos, Ildeu preparava-se para consumar o assassinato da esposa. Com a ajuda de entidades amigas em trabalho na vizinhança, primeiramente foram retirados do ambiente os desencarnados delinqüentes e alcoólatras .
Ildeu pretendia trancar o quarto dos filhos, para evitar-lhes o testemunho. Silas, no entanto, em ação muito rápida, demandou o leito das meninas e, utilizando-se de recursos magnéticos, chamou Márcia, ainda em corpo espiritual, para uma rápida contemplação dos intentos paternos. Com o choque, a criança acordou gritando, pedindo ao pai que não matasse. Os gritos ecoaram pela casa. Ildeu encontrava-se na porta do quarto dos filhos, com o revólver na mão. Marcela acordou e correu ao quarto dos filhos e viu o marido com o revólver na mão. Bondosa, não tinha a menor idéia do plano sinistro, e pensou que ele pretendia suicidar-se.

Em prantos, implorou-lhe que não o fizesse. Mais: disse-lhe que se era vontade dele, que fosse montar nova casa, com quem o fazia feliz, pois ela iria cuidar dos filhos que Deus lhe havia dado. Ildeu encontrou aí a oportunidade que esperava e disse que realmente não agüentava mais e só via  o suicídio ou o desquite como alternativas para sua vida.
Marcela retirou as balas do revólver e chorava, pensando em como haveria de fazer para sustentar e criar sozinha seus filhos. Silas aplicou-lhe passes e a trouxe, desdobrada, para uma conversa no plano espiritual, Procurou infundir-lhe ânimo, apoiando-lhe a decisão de dar a Ildeu a liberdade tão sonhada por ele, respeitando-lhe o livre-arbítrio, muito embora não fossem esses os planos feitos para a presente encarnação. INTERROMPERIA, ASSIM, OS RESGATES PREVISTOS PARA A PRESENTE ENCARNAÇÃO. Estaria assegurando mais dissabores a si mesmo e um dia teria de retomar o resgate interrompido, talvez bem mais onerado. A Marcela aconselhou-a a ter coragem, inspirar-se em seu amor pelos filhos queridos e ter a mais absoluta confiança de que não estaria só em sua luta. Marcela chorava ainda, e parentes desencarnados vieram solidarizar-se com ela e apoiá-la na nova fase de sua vida.
André e Hilário questionavam o motivo de Marcela, meiga e honesta, passar por tantos dissabores. Por que Ildeu agia com visível preferência pelas filhas e ódio pelo filho???
Inicialmente, o Assistente falou sobre o desquite/divórcio, lembrando Mateus, que registrou as palavras de Jesus, dizendo que essa separação é permitida por causa da dureza dos nossos corações. Sua colocação  é de que o divórcio não soluciona o problema da redenção, porque ninguém se reúne no casamento humano ou nos empreendimentos de elevação espiritual, no mundo, sem o vínculo do passado, e esse vínculo, quase sempre, significa débito no Espírito ou compromisso vivo e delongado no tempo. O homem ou a mulher, desse modo, podem provocar o divórcio e obtê-lo, como sendo o menor dos piores males que lhes possam acontecer... Ainda assim, não se liberam da dívida em que se acham incursos, cabendo- lhes voltar ao pagamento respectivo, tão logo seja oportuno”

Ildeu e Marcela são duas almas em longo processo de reajuste. Na última encarnação, eram marido e mulher, mas Ildeu não estava feliz com seu casamento. Abandonou Marcela e seduziu uma jovem (uma das filhas da atual encarnação)) e com ela foi morar. Seus pais haviam falecido e ela cuidava de uma irmã mais jovem (a outra filha da atual encarnação). Essa também foi seduzida por Ildeu. Porém, em decadência moral, Ildeu precipitou ambas no meretrício. Marcela, por sua vez, buscou refazer sua vida, passando a viver com homem honesto e bom. Só que Ildeu foi se degradando e ficou doente, retornando à cidade onde havia deixado Marcela. Dominado por injustificável ciúme, mata-lhe o companheiro (que vem a ser o filho Roberto na atual encarnação).
Em retorno ao plano espiritual, após a desencarnação de todos os personagens, foi feito o planejamento do resgate de Ildeu, com a ajuda de Marcela e reunião de todos os personagens do sofrido drama. No entanto, Ildeu está interrompendo o resgate, como vimos.

O plano espiritual buscará de todas as formas auxiliar Marcela para criar e educar os filhos. Marcela tem muito para ser uma vencedora, muito embora não seja matemático que isso ocorrerá. Não dá para medir a resistência da criatura chamada a desempenhar encargos duplos. Caso ela não resista e resvale por caminhos de desequilíbrio, Ildeu terá seus débitos agravados, pois “quem se faz responsável por nossas quedas, experimenta em si mesmo a ampliação dos próprios crimes”

E se o sucesso de toda a família for absoluto, a quem Ildeu pagará a dívida contraída? Silas explica: Embora estejamos todos, uns diante dos outros, em processo reparador de culpas recíprocas, em verdade, antes de tudo, somos devedores da Lei em nossas consciências. Fazendo mal aos outros, praticamos o mal contra nós mesmos. Caso Marcela e os filhinhos se ergam, um dia, a plenos céus, e na hipótese de guardar-se nosso amigo mergulhado na Terra, vê-los-á Ildeu na própria consciência, sofredores e tristes, quais os tornou, atormentado pelas recordações que traçou para si mesmo e pagará em serviço a outras almas da senda evolutiva o débito que lhe onera o Espírito, de vez que, ferindo os outros, na essência estamos ferindo a obra de Deus, de cujas leis soberanas nos fazemos réus infelizes, reclamando quitação e reajuste.”

André e Hilário retiraram-se para meditar e orar. 

domingo, 7 de agosto de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 13 Débito estacionário

Muitas tarefas foram realizadas ao longo dos dias, quando André e Hilário puderam fazer muitas observacões. 
Numa noite,  Silas foi chamado às pressas para atender o caso de Poliana, profundamente adoecida de enfermidade cardíaca e com a tarefa de cuidar de Sabino, seu filho com deficiência mental severa. No casebre em zona rural onde ambos viviam tutelados pela mansão da paz, era evidente o estado de pobreza e penúria em que sobreviviam cumprindo extenso compromisso reencarnatório.
Silas, em breve exame, identificou o risco iminente de acidente vascular , e cogitando grandes transtornos para o filho, que no caso de desenlace da mãe não conseguiria sobreviver, dada a profunda ligacão fluídica. Silas então providencia, numa operacão de fluidificacão da água, remédio urgente, para breve refazimento de Poliana, permitindo que ela pudesse aguardar socorro material para o dia seguinte. Um tanto quanto refeita, Poliana, desdobrada em sono físico, é encaminhada a um bosque próximo e deitada na relva, quando então, Silas faz prece sentida  (na coluna ao lado),  pedindo ao Alto misericórdia à Poliana. Ao final da rogativa de Silas, cinco espíritos vindos de esferas superiores "materializaram-se" e energias da natureza somadas aos fluidos  das plantas,  repuseram-lhe energias.
Assim feito, voltaram as atencões à Sabino, e a pedido de Silas, André e Hilário sintonizaram-se na mesma faixa mental do paralítico  que demonstrava quadros mentais estranhos, longe da realidade. Suas formas-pensamento adensavam-se mostrando uma realidade passada, fixada em aristocracia, usufruindo de situacões onde pessoas eram usadas criminosamente para lhe satisfazer as vaidades. Ao seu lado Poliana sempre o acompanhando, em quadros de luxo, porém,
insensíveis às manchas de sangue que também os rodiavam. Para entabularem diálogo mental, passaram a mentalizá-lo como Barão de S... Insensível aos seus próprios desmandos, buscava justificar seus atos insanos com motivos torpes. Silas explicou que sua reencarnacão nas condicões ali expostas, serviam como prisão temporária, prisão que já havia experimentado no plano espiritual,
já que sua liberdade consciente, tanto num como noutro estado,  provocaria perturbacões e tumultos imprevisíves. Assim se fazendo irreconhecível  e incomunicável poderia, por misericórdia de Jesus,
ter a trégua necessária para o seu recomeco. Nesta questão, sob coordenacão da Mansão, sofreu hipnose de longo curso e Poliana conseguiu absorver ensinamentos morais que a fizeram compreender a necessidade da expiacão, e como sua mãe agora, buscava a regeneracão.
 Vale ainda citar a descricão de André em relacão aos centros de forca de Sabino: "...todas as energias de seus fulcros vibratórios refluíam sobre seus pontos de origem, dando-nos a impressão de que Sabino estava enovelado inteiramente em si mesmo, à maneira de lagarta ilhada no casulo dela própria nascido".