Uma forma descontraída e objetiva de tratar assuntos da Doutrina.

A cada assunto tratado, "ouvir" as opiniões através dos comentários dos colegas, mas principalmente, abrir espaço para
que pessoas que desconhecem ou têm um juízo errado do Espiritismo, possam ter estes primeiros contatos. Nossa intenção
não é ensinar, mas sim, dividir experiências e discutir, em alto nível os mais diversos assuntos.
Assim, ratificamos os nosso convite:

Vamos conversar sobre o Espiritismo ?

A, mais ou menos, cada 15 dias um novo capítulo. Participem!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Estudando André Luiz em "Acão e Reacão" , capítulo 1 Luz nas sombras

Neste capítulo André e Hilário visitam a Mansão Paz, escola de reajuste , dirigida por Druso. Encravada nos Alpes, entre Suica e Itália, segundo André, a colônia permanece sob a jurisdicão de "Nosso Lar", há mais de três séculos. Interessante a abordagem de Druso à respeito da ligacão do homem com aquilo que se costuma chamar de inferno; mostra a relacão do homem com o planeta, nos mais diversos campos de atividade, seus objetivos  e acões pessoais e suas consequências.
Nas páginas que antecedem o capítulo 1, Emmanuel    nos esclarece quanto ao inferno exterior que nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento,e pela crueldade, nos entregamos à prática de acões deprimentes, que nos constrangem à temporária segregacão nos resultados deploráveis dos nossos próprios erros.
A temporariedade é o grande diferencial! Não condena ao castigo eterno, mas abre possibilidade de retificacão através de acão renovadora. Não é acão de fora para dentro é despertamento e mobilizacão.
Estamos sujeitos às consequencias de nossos próprios atos, inclusive quando estes atos são
em direcão ao bem. Colhemos o que plantamos. A cada um, segundo suas obras.
Como serão acertados estes nossos compromissos é sempre uma incógnita. As atenuantes e agravantes serão consideradas, segundo a justica divina.
Fica  a pergunta: para aonde iremos ao desencarnarmos? Todos passaremos pelo Umbral ???? Depende de nós mesmos!

12 comentários:

  1. Bom domingo à todos !
    Samir

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  2. Boa noite a todos!
    Acredito que esta pergunta: "para onde iremos após desencarnarmos?" seja a dúvida mais íntima e intimidante de qualquer ser humano, crendo ele ou não na vida após a morte. Se não fosse assim não haveria tanto medo envolvendo este episódio pelo qual todos nós passaremos, cedo ou tarde. Realmente, a resposta só depende de nós: A SEMEADURA É LIVRE MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA!!
    Abraços a todos

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  3. Muito boa iniciativa. Espero poder ver muito material, muita discussão e muito aprendizado por aqui.

    []'s

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  4. Acho que o receio de um estágio no Umbral lá no fundo assusta-nos a todos. Será que teremos a sintonia no Bem que nos permita o acesso direto a um lugar melhor, sem o estágio, ainda que TEMPORÁRIO, no Umbral? Difícil responder, mas façamos nosso melhor, procurando seguir as pegadas do Cristo, com franqueza, com Amor e com humildade. E deixemos ao Pai que nos encaminhe para onde for melhor para nós... Mesmo um estágio no Umbral traz experiências importantes. Bjs. Irene

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  5. Acho que o exercício do auto conhecimento e também do nosso auto controle nos farão pessoas de mente e coração melhores, por isso manga arregaçada para trabalharmos nossa reforma intima , pois o Umbral não está só em planos diferentes do nosso atual, mas dentro de nós mesmos.Nossa mente é nosso veículo Abraços, Cecília Thomé

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  6. Gostei muito do blog e espero aprender e trocar bastante. Acredito que devemos tentar fazer o melhor agora, pois isto determinará nosso futuro.
    Laila

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  7. Olá Samir , boa noite!

    Parabéns pela iniciativa do blog!!!
    O assunto é contundente e a dúvida faz parte de cada ser humano, seja qual for sua cultura e religião.
    Na minha opinião, como dito no estudo de hoje, acho que cada um de nós tem o seu umbral em sua própria consciência, seremos atraídos como numa espécie de gradiente de concentração, para locais onde nossa vibração encontrará resposta!
    Abraços

    Cyro

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  8. Queridos companheiros!
    Permitam-me reproduzir neste espaco, valioso trecho do livro "Mecanismos da Mediunidade",
    André Luiz - Chico Xavier/Waldo Vieira

    ZONAS PURGATORIAIS — Entendendo-se que todos os delinqüentes
    deitam de si oscilações mentais de terrível caráter, condensando as recordações
    malignas que albergam no seio, compreenderemos a existência das
    zonas purgatoriais ou infernais como regiões em que se complementam as
    temporárias criações do remorso, associando arrependimento e amargura,
    desespero e rebelião.
    Na intimidade dessas províncias de sombra, em que se agrupam multidões
    de criminosos, segundo a espécie de delito que cometeram, Espíritos culpados,
    através das ondas mentais com que essencialmente se afinam, se comunicam
    reciprocamente, gerando, ante os seus olhos, quadros vivos de extremo horror,
    junto dos quais desvairam, recebendo, de retorno, os estranhos padecimentos
    que criaram no ânimo alheio.
    Claro está que, embora comandados por Inteligências pervertidas ou
    bestializadas nas trevas da ignorância, esses antros jazem circunscritos no Espaço,
    fiscalizados por Espíritos sábios e benfazejos que dispõem de meios
    precisos para observar a transformação individual das consciências em processo
    de purificação ou regeneração, a fim de conduzi-las a providências
    compatíveis com a melhoria já alcançada.
    Semelhante supervisão, entretanto, não impede que essas vastas cavernas
    de tormento reeducativo sejam, em si, imensas penitenciárias do Espírito, a
    que se recolhem as feras conscientes que foram homens. AI permanecem
    detidas por guardas especializados, que lhes são afins, o que nos faz definir
    cada «purgatório particular» como «prisão-manicômio», em que as almas
    embrutecidas no crime sofrem, de volta, o impacto de suas fecundações
    mentais infelizes.
    Tiranos, suicidas, homicidas, carrascos do povo, libertinos, caluniadores,
    malfeitores, ingratos, traidores do bem e viciados de todas as procedências,
    reunidos conforme o tipo de falta ou defecção a que se renderam, se
    examinados pelos cientistas do mundo apresentariam à Medicina os mais
    extensos quadros para estudos etiológicos das mais obscuras enfermidades.
    Deduzimos, assim, que todos os redutos de sofrimento, além-túmulo, não
    passam de largos porões do trabalho evolutivo da alma, à feição de grandes
    hospitais carcerários para tratamento das consciências envilecidas.

    Abracos a todos! Samir

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  9. Caro Samir,

    Estou aproveitando a data que nos faz lembrar uma vez mais dos queridos desencarnados, para responder aquela pergunta deixada para discussão, ou seja, todos, após a passagem para o outro lado da vida passaremos pelo UMBRAL? Aproveito o ensejo para reproduzir a NOTA (1) constante da página 21 do Livro Memórias de Um Suicida, que acredito ser a melhor trilha para sabermos o que se passará com cada um de nós após a partida: Um grande abraço e parabéns pela iniciativa:

    "(1) Após a morte, antes que o Espírito se oriente, gravitando para o verdadeiro "lar espiritual" que lhe cabe,
    será sempre necessário o estágio numa "antecâmara", numa região cuja densidade e aflitivas configurações
    locais corresponderão aos estados vibratórios e mentais do recém-desencarnado. Aí se deterá até que seja
    naturalmente "desanimalizado", isto é, que se desfaça dos fluidos e forças vitais de que são impregnados
    todos os corpos materiais. Por aí se verá que a estada será temporária nesse umbral do Além, conquanto
    geralmente penosa. Tais sejam o caráter, as ações praticadas, o gênero de vida, o gênero de morte que
    teve a entidade desencarnada - tais serão o tempo e a penúria no local descrito. Existem aqueles que aí
    apenas se demoram algumas horas. Outros levarão meses, anos consecutivos, voltando à reencarnação
    sem atingirem a Espiritualidade. Em se tratando de suicidas o caso assume proporções especiais, por
    dolorosas e complexas. Estes aí se demorarão, geralmente, o tempo que ainda lhes restava para conclusão
    do compromisso da existência que prematuramente cortaram. Trazendo carregamentos avantajados de
    forças vitais animalizadas, além das bagagens das paixões criminosas e uma desorganização mental,
    nervosa e vibratória completas, é fácil entrever qual será a situação desses infelizes para quem um só
    bálsamo existe: a prece das almas caritativas!
    Se, por muito longo, esse estágio exorbite das medidas normais ao caso - a reencarnação imediata será a
    terapêutica indicada, embora acerba e dolorosa, o que será preferível a muitos anos em tão desgraçada
    situação, assim se completando, então, o tempo que faltava ao término da existência cortada."

    Deixo o texto para reflexaõ daqueles que tiverem a oportunidade de estudá-lo.

    Samir, a voce e todos os participantes um grande abraço.

    VELOZO-

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  10. Obrigado Velozo por participar e trazer importante texto para a nossa reflexão!

    Abraco sempre carinhoso!

    Samir

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  11. Caro Amigo Samir,
    Queridos amigos do Vamos Conversar sobre espiritismo:

    Estava pesquisando um pouco sobre o tema em debate e encontrei esta mensagem que entendi preciosa e que deverá fazer parte de nossas vidas. Por isso resovi transcreve-la:



    Ação e Reação (editado em 1957 pela FEB)



    Neste livro André Luiz relata muitas reações acarretadas com as ações desviadas do bem. Espíritos valorosos relatam as dificuldades para corrigir as más ações do passado. Explica a necessidade de, conforme Jesus nos orientou, reconciliarmo-nos com os nossos adversários para podermos seguir no caminho para a evolução.

    André Luiz e Hilário passam um período longo na "Mansão Paz" e ao lado do instrutor Druso ou do assistente Silas estudam situações sobre viciação, aborto, suicídio, carma, reencarnação, mediunidade e muito mais. Vale ressaltar a explicação sobre a dor (cap.19) e também sobre resgates coletivos (cap.18).

    Foi o livro que mais profundamente penetrou em meu coração, pois senti intensamente o quanto falimos por ainda estarmos envolvidos no orgulho, no rancor e não corrigirmos nossos maus sentimentos. Se a bondade morasse com maior intensidade em nossos corações, nós entenderíamos os nossos companheiros de caminho e não guardaríamos maus sentimentos conosco. Pela nossa imperfeição é que ainda estamos tão longe da paz.

    Do amigo Velozo- 25.11.10

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