Uma forma descontraída e objetiva de tratar assuntos da Doutrina.

A cada assunto tratado, "ouvir" as opiniões através dos comentários dos colegas, mas principalmente, abrir espaço para
que pessoas que desconhecem ou têm um juízo errado do Espiritismo, possam ter estes primeiros contatos. Nossa intenção
não é ensinar, mas sim, dividir experiências e discutir, em alto nível os mais diversos assuntos.
Assim, ratificamos os nosso convite:

Vamos conversar sobre o Espiritismo ?

A, mais ou menos, cada 15 dias um novo capítulo. Participem!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Estudando André Luiz em "Ação e Reação" , capítulo 20 Comovente surpresa

Completavam-se , assim , três anos de estudos, quase que diários na Mansão, onde Druso e Silas foram solícitos nos esclarecimentos, bem como outros companheiros. O sofrimento, sem dúvida alguma, predominava.
A grande proteção da Mansão era a Misericórdia Divina, invocada através de preces e orações. A mansão que  por  diversas vezes estremecia sob ataque de legiões ferozes e e convulsões magnéticas resistia.
Druso, como diretor da casa, sabia atender a todos necessitados , com muito amor, respeito e carinho.Onde tinha um sofredor, Druso estava lá devotando seu melhor por horas seguidas. Silas também fazia do atendimento aos sofredores uma tarefa incansável.
Numa dessas noites de atendimento, foi trazida pelos enfermeiros uma mulher em extremo sofrimento.Maltrapilha, corpo deformado e atormentada. Sob efeito das preces e dos recursos magnéticos a ela endereçados, hipnotizada , clama pela compaixão de Druso. Esta sua reação repercute de forma direta em Druso e Silas que lhe sentem as energias deletérias de angústia e morte. Suas palavras revelam sede de perdão por um passado comprometedor, ao mesmo tempo que o remorso e a lucidez a atormentavam mais e mais.. Silas ao interceder magneticamente, dialoga com a enferma que revela seu nome Aída , e quando questionada declina o nome de Silas como tendo sido um "filho do coração". Ante a revelação a emoção cresceu ainda mais. Agora tudo se esclarecia aos olhos de André e Hilário: Druso e Silas foram pai e filho e ela a madrasta

cuja estória Silas revelara tempos antes.
No dia seguinte  Silas esclarece que estavam na Mansão exatamente com a tarefa precípua de socorre-la, não sem antes terem se dedicado de forma intensa no socorro de tantos , para  ganharem méritos ao longo do tempo para repararem  seus débitos. Explica que Druso deixaria o cargo de diretor para reencarnar  sob proteção de amigos espirituais, juntamente com a mãe que o aguardava para tal, enquanto Silas e Aída seriam recebidos como filhos, reconstruindo assim suas trajetórias em outros  moldes de justiça. Silas, antes estagiaria em instituição.
espiritual especializada, para o aperfeiçoamento em medicina, profissão que abandonara na encarnação pretérita e  que experimentaria novamente nesta próxima etapa.
André e Hilário não escondem a tristeza diante da separação  iminente destes amigos queridos.
Aranda  seria o novo ministro da Mansão. Neste dia Druso recebia o preito de gratidão dos internos, ladeado daquela que seria novamente sua esposa. Com a permissão do novo diretor Druso faz a prece de despedida.
Lá  fora a tempestade  gritava em convulsões, dentro, emocionados, despediam-se Hilário e André de Silas e Druso,  com lágrimas de gratidão.