Uma forma descontraída e objetiva de tratar assuntos da Doutrina.

A cada assunto tratado, "ouvir" as opiniões através dos comentários dos colegas, mas principalmente, abrir espaço para
que pessoas que desconhecem ou têm um juízo errado do Espiritismo, possam ter estes primeiros contatos. Nossa intenção
não é ensinar, mas sim, dividir experiências e discutir, em alto nível os mais diversos assuntos.
Assim, ratificamos os nosso convite:

Vamos conversar sobre o Espiritismo ?

A, mais ou menos, cada 15 dias um novo capítulo. Participem!

domingo, 19 de junho de 2011

Estudando André Luiz em "Acão e Reacão" , capítulo 12 - Dívida agravada

Descendo  as escadarias do templo , passando da claridade à sombra, Silas, Hilário e André vão de encontro aos grupos de espíritos endurecidos e torturados pela miséria, angústia e ódio. Todo este sofrimento exercia forte influencia nas suas formacões perispiríticas e pela comunhão de pensamentos tornavam-os muito semelhantes entre si e seus olhares,  entre a raiva e o medo revelavam o estado de loucura a que chegaram. Forte influência de luz, carregada de intensa forca eletromagnética formava a barreira energética que mantinha a ordem  interna do templo.
Desta forma, estes  irmãos não poderiam ser recolhidos  assim desequilibrados , sob pena de quebrarem a harmonia  e o bom andamento das tarefas  ali realizadas, explicou Silas. Muitos deles gostariam de desfrutar dos beneficios da prece, porém , sem a sinceridade necessária, descambariam em atitudes de ironia e blasfêmia, pondo toda Mansão em risco.
Silas é interpelado por uma mãe, Luisa,  desencarnada em desespero pois sua filha Marina está prestes a cometer suicídio. A pronta intervencão de Silas é eficaz. Consegue  energicamente, não só demovê-la da sinistra idéia , como também por sua influência o copo com veneno é por ela derrubado e para acalmá-la de vez , aplica-lhe forte energia fluídica, capaz de entorpecê-la. Marina agora dormia profundamente.
Enquanto isso, desprendida do corpo físico, reencontra emocionadamente sua mãe, e Luisa aproveita a ocasião para admoestá-la quanto à sua pretensa fuga com o suicídio  e  encorajá-la a continuar sua luta junto a Jorge seu marido doente,  na criacão de sua filha  Nilda, surda-muda e com seríssimos problemas mentais. 
Nilda fora irmã de Marina alguns anos antes: Zilda.  Jorge às vésperas de seu casamento com  Zilda, comunicou sua paixão  pela sua irmã Marina que fizera de tudo para conquistar o amor do futuro cunhado.
Zilda aparentemente conformada, algum tempo depois, desesperada comete suicídio bebendo certa dose de formicida. O caso de Marina foi analisado pelo ministro Sânzio que considerou sua dívida agravada e deliberou que Zilda fosse recebida por Jorge e Marina como filha com sérios problemas devido ao suicídio.